quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Homem que matou gêmeas, ex-mulher e rival em Pinhais é condenado a 57 anos de prisão



Um homem que matou duas crianças gêmeas, sua ex-mulher e o novo companheiro da vítima com golpes de enxada, em março de 2016, foi sentenciado a 57 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

O julgamento foi realizado no dia 31 de outubro, mas a informação foi divulgada apenas nesta quarta-feira (6).

Matou gêmeas e a ex porque não aceita fim do casamento
O réu Emerson Simplício dos Santos, de 47 anos, foi condenado por homicídio qualificado, com meio cruel, mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas e feminicídio, no caso da mulher e das crianças.

As vítimas são:

Nycole Vitória dos Santos, de 6 anos;
Camila Vitória dos Santos, de 6 anos;
Lindalva dos Santos, de 47 anos, diarista;
Paulo Roberto Rodrigues Fiuza, de 54 anos, pedreiro.
As gêmeas eram filhas apenas de Lindalva.

Segundo a Polícia Civil, Emerson cometeu o crime porque não aceitava o fim do relacionamento com Lindalva.

Entenda o crime
Segundo a polícia, o chefe de Fiuza estranhou o funcionário não ter ido ao trabalho por três dias e resolveu ir até sua residência na Rua Jerônimo Mendes dos Santos, na Vila Maria Antonieta, em Pinhais. Lá, ele encontrou o casal e as duas crianças gêmeas mortas.

Na ocasião, os corpos – que já estavam em estado avançado de putrefação – foram localizados em locais diferentes: mãe e as filhas gêmeas estavam na cama e no chão da residência principal do terreno, enquanto o corpo de Paulo foi localizado na casa dos fundos.

Vizinhos disseram à polícia que não ouviram gritos de socorro.
Todos eles foram mortos com golpes de enxada na cabeça. No entanto, apesar das agressões e da brutalidade do crime, nenhum vizinho ouviu gritos ou pedidos de socorro.

As vítimas viviam há apenas um mês no local e a residência havia sido cedida por Ismael Santos, chefe de Lindalva. Também foi noticiado que o relacionamento de Paulo e Lindalva era recente.

Assassino é preso após três anos
Emerson foi preso três anos após cometer o crime. G1Parana



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