terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Bebê volta de creche em Pinhais com dez mordidas pelo corpo



Uma mãe diz que o filho dela, de um ano e 11 meses, levou cerca de 10 mordidas pelo corpo no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Milton Santos, no Jardim Amália, em Pinhais, na Região de Curitiba.

A família registrou Boletim de Ocorrência (B.O) nesta terça-feira (26).

À RPC, ela disse que, na segunda-feira (25), o marido pegou o filho na escola e que, ao tirar a roupa dele para dar banho, o menino disse: "Papai, tem dodói". Nesse momento, então, o pai notou os ferimentos pelo corpo da criança.

Também havia, conforme a mãe, sangue na roupa do filho. Nina conta que foi até o Cmei e que as professoras disseram não ter visto nada.

"O que eles falam para a gente é que eles não viram nada, ninguém sabe de nada. Acho impossível. As primeiras mordidas cortaram a pele dele", conta.

Ainda de acordo com a mãe, as professoras também relataram que o menino chorou muito pela manhã, almoçou e, depois, quis só dormir.

Indignada, a mãe postou fotos do machucados do menino no Facebook e reclamou da falta de cuidado. "Sim 10 mordidas e na camiseta dele tem sangue e ninguém viu nada???? Sério??? Vejam as fotos e tomem suas próprias conclusões!!", escreveu a mãe
A secretária de Educação de Pinhais, Andrea Francischini, conta que ficou sabendo da situação ainda na noite de segunda-feira e que orientou a mãe para que fosse registrar B.O para fazer o exame de corpo de delito.

Segundo a secretária, as duas educadoras responsáveis pela turma foram identificadas. Elas devem passar por um processo de sindicância para averiguar toda a situação e saber de quem são as responsabilidades e as devidas punições.

"As educadoras pretendem não ficar mais nessa unidade. Ao longo do dia, a comissão de processo administrativo vai avaliar se elas vão para outra unidade ou se serão afastadas", explica.


Ainda segundo Andrea, todo o encaminhamento recomendado não foi seguido nesse caso.

"Todas as nossas educadoras passam por uma formação pedagógica, pois essas situações acontecem com frequência. É preciso colocar sempre a família a par da situação, o que não foi feito. Nós já asseguramos a transferência da criança para outra unidade e vamos verificar junto à Secretaria de Saúde, se necessário for, um atendimento médico para o menino", acrescenta.

 G1 Paraná.

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