terça-feira, 11 de setembro de 2018

Beto Richa e esposa são levados para o Complexo Médico Penal em Pinhais




O ex-governador Beto Richa e sua esposa, Fernanda Richa, além de outros dez presos da Operação Rádio Patrulha, deflagrada na manhã desta terça-feira (11) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deixaram o Centro Judiciário de Curitiba, no bairro Ahú, após a audiência de custódia realizada nesta tarde. Ainda não há informação para qual local os presos devem seguir, porém entre quatro e oito vagas já foram solicitadas pela Justiça ao Departamento Penitenciário (Depen), para encaminhamento ao Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais.

Além disso, os advogados de todos os investigados já impetraram um pedido de Habeas Corpus (HC) no Tribunal de Justiça – a prisão temporária tem validade de cinco dias, caso não haja a manutenção ou conversão. A operação que resultou na prisão do ex-governador e candidato ao Senado investiga o pagamento de propina, que teria relação com o programa Patrulha Rural, para manutenção e modernização de estradas rurais.

Além de Richa e sua esposa, foram presos o irmão do tucano, Pepe Richa; o ex-chefe de gabinete do mandato, Deonilson Roldo; Ezequias Moreira e alguns empresários. O ex-governador também foi alvo de 53ª Fase da Lava Jato, intitulada Operação Piloto, onde um mandado de busca e apreensão foi expedido. De acordo com o procurador Leonir Batisti, do Gaeco, no entanto, "ocorreu uma grande coincidência. "Ninguém vai acreditar, mas foi apenas uma coincidência, uma ação não tem relação com a outra".

Atualização
O Depen confirmou que Beto Richa, Fernanda Richa e Pepe Richa, além de outros quatro presos na ação, forma encaminhados ao Complexo Médico Penal, onde devem cumprir a prisão temporária. Ainda não há confirmação sobre o encaminhamento dos outros cinco presos na Operação.

Colaboração Jairo Nascimento

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