Segundo o assistente de acusação, Marluz Dalledone, o MP-PR confirma no documento o que já apontava anteriormente na denúncia, que trata-se de uma extorsão mediante a sequestro, com crime de roubo. “Mais de dez testemunhas foram ouvidas, perícias foram realizadas, a reconstituição foi feita e, para o MP, está comprovado o crime. Um dos pontos a se destacar é que a defesa alegava que a mãe do Janerson não tinha envolvimento com o crime, mas a participação foi comprovada com as provas produzidas”, disse.
Janerson e Vinícius Camilo da Silva são as duas pessoas que seguem presas pelo sequestro, mas o MP pede que Karina também responda ao processo em regime fechado. Já para a mãe de Janerson, Sueli de Fátima Gregório da Silva, o órgão pede o cumprimento de pena em regime semiaberto.
O crime
O empresário foi rendido após combinar uma reunião de trabalho e acabou levado para uma casa de São José dos Pinhais, em agosto do ano passado. A família da vítima foi acionada para o pagamento do resgate, que não chegou a ser pago porque policiais do Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial) conseguiram localizar os suspeitos.
A vítima foi rendida ainda dentro do carro, quando chegava para uma suposta reunião de trabalho. Os bandidos a colocaram e ameaçaram com arma, levando para um local desconhecido. O empresário foi amarrado, amordaçado e colocado no porta-malas.
A ex-miss Pinhais é apontada pela Polícia Civil como mentora do sequestro, já que tinha informações privilegiadas do tempo em que trabalhou com a o empresário. Já Janerson e Vinicius são apontados como os executores do crime.
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