A Justiça, por meio da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, fixou em R$ 8 mil o valor da fiança para que o vereador de Piraquara, Evandro Vandinho (Republicanos), na Região Metropolitana de Curitiba, deixe a prisão. Ele foi preso na madrugada deste sábado (11), acusado de agredir a esposa.
No documento do Foro Regional de Pinhais, a juíza Lidiane Rafaela Araújo Martins concede liberdade provisória ao vereador, mediante recolhimento de fiança no valor de R$ 8 mil. A decisão é baseada pelo fato de o indiciado possuir profissão definida de vereador e também de advogado.
Além disso, o vereador terá de comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar atividades, bem como manter o endereço atualizado durante o curso do inquérito e de eventual processo. Vandinho ainda não poderá se ausentar por prazo superior a oito dias, sem prévia autorização judicial, e ainda terá que ficar em casa no período noturno: das 20h às 6h.
Ao Portal Nosso Dia, uma fonte informou que, em juízo, a esposa do vereador negou todas as informações que anteriormente tinha passado para a confecção do Boletim de Ocorrência. Ela disse que também teria empurrado o marido durante a briga e que tudo não passou de um grande mal entendido, segundo a fonte. O vereador Vandinho, por sua vez, também negou as acusações.
Caso
A confusão entre o casal aconteceu no Centro de Piraquara, onde – segundo o Boletim de Ocorrência – Vandinho teria feito a esposa caminhar por seis quilômetros até a casa deles, no Jardim Primavera.
Durante a briga, o vereador empurrou a esposa, que bateu a cabeça e feriu a orelha direita. Vizinhos, então, acionaram a polícia, que encontrou Vandinho ‘em visível estado de embriaguez, com as vestes em desordem, fala arrastada, odor etílico, olhos vermelhos e demonstrando muita agressividade e ironia com a equipe policial’, diz o B.O que o Portal Nosso Dia teve acesso.
Diante do ferimento da esposa e da acusação de violência doméstica, os policias deram voz de prisão ao vereador Vandinho, que passou a tentar coagir a equipe e a se debater. ‘Sendo necessário para conter o mesmo técnicas de imobilização para algemamento’, diz o documento policial.
Nota de repúdio
Horas após o ocorrido, a Câmara Municipal de Piraquara emitiu uma nota de repúdio:
“A Câmara (…) vem por meio desta repudiar qualquer tipo de violência contra a mulher. O Setor Jurídico da Câmara já está buscando informações sobre o caso para que sejam tomadas as medidas legais cabíveis. A Câmara fará com que a Lei Maria da Penha seja aplicada com todo o seu rigor havendo indícios de qualquer forma de violência contra a mulher”, finaliza
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