terça-feira, 23 de abril de 2019

Mulher e bebê ficam gravemente feridas após serem atropeladas por trem no Cajuru



Uma mulher identificada como Amanda, de 24 anos, foi atropelada por um trem na tarde desta terça-feira (23), no Cajuru, em Curitiba. Ela estava com uma bebê de 1 ano no carrinho. As duas ficaram gravemente feridas. O acidente ocorreu na Rua Osires Del Corso, por volta das 14h, próximo a um Centro Municipal de educação Infantil (CMEI), onde há também, ao lado, uma unidade de saúde. A mulher estava a caminho da unidade para uma consulta.

O motorista de aplicativo Halefer Christian Stoqueiro Silva, 25 anos, foi quem socorreu a mulher. Ele seguia na Osíris Del Corso sentido Pinhais, e aguardava o trem passar. “Ela cruzou na frente do meu carro com o carrinho. A bebê estava de cinto, o trem apitou bastante, mas parece que ela não viu. Para não pegar na criança, ela atirou o carrinho pra longe. Eu estava com um passageiro, mas desci para ajudar”, contou.

Segundo Stoqueiro, a criança tinha ferimentos na cabeça e chorava assustada. Já a mulher ficou inconsciente, virada de bruços na lateral da linha. “Depois, chegou mais gente para ajudar e eu chamei o Siate. Os socorristas reanimaram ela”, explicou.

A mulher foi encaminhada de ambulância com ferimentos graves para o Hospital do Trabalhador. A bebê seguiu com a avó, também de ambulância, para o Hospital Cajuru. Segundo os familiares, ela estava há algum tempo sem mamar e precisaria de cuidados quanto a isso.

Próximo à linha do trem há uma creche da prefeitura com cerca de 130 crianças matriculadas, o CMEI Conjunto Mercúrio. Populares informaram que já pediram uma passarela elevada no local, para evitar que as famílias corram riscos ao levar os filhos para a creche. “É uma reivindicação antiga. Esse não é o primeiro acidente de trem que ocorre aqui. Muita gente cruza a linha a pé todos os dias”, contou Karyne Hellen Policha, 37 anos, funcionária do Cemei.

Sobre o acidente da tarde desta terça, a Karyne Hellen confirmou a informação de que o trem apitou. “Quase acordou as nossas crianças por causa da buzina insistente”, disse.

No local, seguranças da empresa Rumo, responsável pelo trem, faziam a coleta de informações sobre a ocorrência, para investigação dos motivos do acidente. Nenhum deles deu entrevista. Tribuna do Paraná

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