O Grupo de Atuação Especial do Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP-PR), encontrou dois aparelhos celulares na cela do Peterson da Mota Cordeiro. O policial militar está preso desde o ano passado no Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Ele é acusado de estuprar, torturar e matar Renata Larissa, de 22 anos. O corpo da jovem foi encontrado em avançado estado de decomposição, no dia 1º de agosto de 2018, às margens da BR-376, em São José dos Pinhais.
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Depois de ser acusado pela morte da garota, outras 17 mulheres acionaram as autoridades relatando que também haviam sido estupradas por Peterson. De acordo com o Gaeco, o preso usava os dois celulares para manter contato com essas mulheres. O policial militar fazia ameaças às testemunhas-chave do processo.
Na cela de Peterson, também foi encontrado um pen drive. O conteúdo do dispositivo não foi revelado.
O Departamento Penitenciário (Depen-PR), por meio de nota, informou que "a direção da unidade penal ainda não teve acesso ao relatório de apreensão do Gaeco". Segundo o Depen, um procedimento administrativo interno será aberto para apurar o caso.
A reportage ainda aguarda um posicionamento da Polícia Militar (PM-PR), corporação a qual o acusado ainda é vinculado, sobre o processo de expulsão do PM. Plantão: 190
sexta-feira, 12 de abril de 2019
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Caso Renata Larissa: 'Maníaco da Sandália' usa celular na cadeia para ameaçar testemunhas
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