quarta-feira, 13 de junho de 2018

Policial militar baleado por bandidos não recebeu colete balístico da corporação




Cabo Gulhinski da Polícia Militar do Paraná, baleado no último domingo (10) na rodoferroviária em Curitiba não utilizava colete balístico. Após ser atingido por três disparos, os marginais ainda passaram por cima do policial.

Dos três disparos, dois poderiam ter sido protegidos pelo colete balístico, mas de acordo com o que nossa equipe de reportagem apurou, ele não deixava de utilizar o colete balístico por opção, e sim não teria recebido o equipamento de proteção individual da Polícia Militar do Paraná.

Gulhinski faz parte da banda da Polícia Militar, utilizava a farda da corporação, porém, poucos integrantes da banda receberam o colete.

De acordo com informações repassadas por Fontana Neto, Presidente da Associação de Praças do Estado do Paraná (APRA), faltam cerca de 8000 coletes balísticos ao total. Os policiais entram de serviço e pegam o colete para trabalhar. Quando saem do serviço tem que entregar o equipamento de proteção individual e retornar para suas casas sem esta proteção que é muito importante para os policiais.

Nossa equipe entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Militar, porém não obteve retorno para saber por qual motivo alguns policiais da banda não recebem o colete.

O policial segue internado no Hospital Cajuru em estado grave, porém estável.

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