quarta-feira, 11 de abril de 2018

PM do Paraná tem primeira mulher no comando em 163 anos



Coronel Audilene Rocha assume nesta quarta-feira o comando-geral da corporação; ela substitui Maurício Tortato

Polícia Militar do Paraná tem a partir desta quarta-feira (11) uma nova comandante-geral. A coronel Audilene Rosa de Paula Dias Rocha, 52, irá substituir o coronel Maurício Tortato - que assume o posto de secretário-chefe da Casa Militar da Governadoria - e passa a ser a primeira oficial mulher a comandar a corporação em 163 anos de existência. A cerimônia de posse acontece às 9 horas, na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A coronel foi nomeada pela governadora Cida Borghetti na última sexta-feira (6). Nesta terça-feira (10), em entrevista coletiva à imprensa realizada no Quartel do Comando Geral da PM em Curitiba, a comandante-geral da PM disse que irá trabalhar para melhorar as condições de trabalho dos policiais militares e buscar mais autonomia à corporação.
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Amiga pessoal da governadora Cida Borghetti há 30 anos, a coronel Audilene foi a encarregada de zelar pela segurança da então candidata à reeleição ao vice-governo do Estado durante a campanha eleitoral em 2014. As duas se aproximaram no final da década de 1980, logo que o marido da vice-governadora, Ricardo Barros, foi eleito prefeito de Maringá. "Ele foi eleito, ela se casou com ele e foi para Maringá, ser primeira-dama. Houve um problema e eu fui designada para resolver. Foi aí que nos aproximamos. Ela sempre acompanhou meu trabalho, sempre viu meu profissionalismo e eu também a respeito e admiro muito. É uma grande mulher, uma grande profissional, sempre muito preocupada com o ser humano. Me identifiquei com a forma dela trabalhar", elogiou a comandante-geral. "Nunca fui muito de frequentar a casa dela, mas sempre estive ao alcance de um telefonema."

A coronel Audilene soube da nomeação para o comando-geral da PM no dia 6, quando se preparava para ir ao Palácio Iguaçu acompanhar a transmissão de posse no governo do Estado. Beto Richa deixou o cargo para se candidatar a senador e passou o posto a Borghetti.

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